terça-feira, 29 de abril de 2008

Nota de Imprensa

Tomada de posse da Concelhia do PS - VRSA

No passado Sábado, dia 19 de Abril, Jovita Ladeira tomou posse como Presidente da Comissão Política Concelhia do Partido Socialista de Vila Real de Santo António.

“Quero dizer que conto com todos e sei que estão e estarão de espírito aberto para cooperar” foi este o apelo feito pela deputada socialista aos cerca de setenta militantes que encheram a sede do PS - VRSA na sessão solene que contou com a presença do Presidente da Federação do PS/Algarve, Miguel Freitas.

De entre as políticas de trabalho anunciadas, destacou-se aquilo que Jovita Ladeira define como “uma filosofia de trabalho em rede” e que passará pela criação de um o Conselho Coordenador Autárquico, composto por todos os líderes das Freguesias, Assembleia Municipal, Vereadores Socialistas e Comissão Politica Concelhia.

Comunicação, formação e qualificação

Inovar na comunicação, promovendo a transparência do partido, e apostar na formação e qualificação dos quadros políticos foram outras das medidas anunciadas para a actuação da nova Comissão Política Concelhia Socialista.

Rumo à vitória

Recusando os “pragmatismos sem valores”, a “demagogia” e o “populismo”, a então empossada presidente da comissão política assegurou uma actuação regida pela “liberdade, pluralidade, credibilidade, seriedade e verdade”, primando “pelo rigor, trabalho e espírito de missão” na tentativa de responder aos anseios dos militantes e da população vila-realense.

Consciente de que “o caminho não será fácil”, Jovita Ladeira mostrou-se confiante na vontade e determinação dos “camaradas” para, juntos, conduzirem o partido a uma vitória nas autárquicas de 2009.

segunda-feira, 28 de abril de 2008

Nota de Imprensa

Contas do Município de Vila Real de Santo António mereceram o voto contra do Partido Socialista


O Relatório e Contas relativamente à gestão da Câmara Municipal de VRSA em 2007 mereceram o chumbo por parte do Partido Socialista.
O Partido Socialista considera que este documento é aquele que afere efectivamente e com rigor a actividade da Câmara Municipal e o cumprimento, ou não, das metas que foram propostas e traçadas no orçamento.
É com preocupação e reservas que o PS olha para os dados que estão reflectidos na prestação de contas da Câmara Municipal de Vila Real de Santo António, a saber:

Um aumento brutal do endividamento da Câmara Municipal, hoje a dívida global ascende a 10.517.568 euros, isto é, mais de 2 milhões de contos.

A dívida a curto prazo, isto é, a fornecedores aumentou 1 Milhão de euros em 2007, sendo de 7 milhões e 600 mil euros no total, quase um milhão e meio de contos.

As empresas municipais apresentam um passivo (divida) de quase 6 milhões de euros, isto é, mais de um milhão de contos.

Este desnorte na gestão das contas públicas com um endividamento perigoso deixa sérias preocupações ao P.S. Esta preocupação alicerça-se na forma como estamos a hipotecar o presente mas também o futuro do concelho e da sua população, sem esquecer que as dívidas a curto prazo significam que muitas pequenas e médias empresas não recebem a horas e a tempo com as consequências que daí advêm para a estabilidade financeira das mesmas. A Câmara tem de ser uma pessoa de bem que honre os seus compromissos.

A preocupação é redobrada porque se verifica que o executivo só cumpriu pouco mais de metade das obras que tinha proposto fazer em 2007, o que demonstra a incapacidade do executivo em realizar obra e acima de tudo de gastar o dinheiro de uma forma produtiva. Em contrapartida as despesas correntes têm uma taxa de execução de quase 90%, apresentando um aumento de mais de cerca de 70% relativamente à gestão do PS em período homólogo.

É de referir ainda que é escandaloso que a rubrica “outras despesas”, que na gestão do PS representou cerca de 280 mil euros nos últimos dois anos, e que tão criticada foi pelo actual presidente enquanto esteve na oposição, represente hoje, em igual período, 990 mil euros. Isto é, a actual gestão mais que triplicou o valor revelando que o Senhor Presidente da Câmara não tem uma conduta coerente de actuação.

Por fim importa referir que o Auditor Externo, exigido por lei, e que tem a responsabilidade em expressar uma opinião profissional e independente sobre as Contas vem chamar a atenção para o facto de não terem sido apresentadas as contas consolidadas do Município com as Empresas Municipais o que nos leva a inferir que há uma violação da Lei das Finanças Locais, no seu artigo 46º.


O PS entende que o rigor e a transparência são fundamentais quando se faz a gestão dos dinheiros públicos, que o cumprimento da lei é imprescindível e que associado a estes princípios há um sentimento de que, por este caminho, se está a hipotecar o presente e o futuro do Concelho de VRSA e das suas gentes.