terça-feira, 29 de janeiro de 2008

nota de imprensa

Luis Gomes incapaz de assumir responsabilidades


No dia 15/1/08, Monte Gordo foi noticia na SIC.
Ficaríamos extraordinariamente satisfeitos se essa notícia fosse pelos melhores motivos de forma a projectar Monte Gordo como um local de referência.
Mas, pelo contrário, Monte Gordo foi noticia pelo lado negativo, pelo facto da Câmara Municipal ter invadido os passeios com marcações para estacionamentos, pondo em causa a circulação e a segurança dos cidadãos.
Com espanto verificou-se que a Câmara ao ser questionada pela aberração que estava a acontecer enjeitou responsabilidades e lançou as culpas para o anterior executivo socialista.
O Partido Socialista de VRSA, lamenta que o Senhor Presidente da Câmara de VRSA e o Executivo de maioria PSD, venha mais uma vez sacudir as suas responsabilidades sobre erros actuais e culpabilizar os Executivos anteriores.
É de elementar bom senso que os políticos saibam assumir os seus erros, postura que revela responsabilidade e maturidade política, e esse não parece ser o caso de Vila Real de Santo António.

Em Vila Real de Santo António o lema é: " Nós por Cá " culpamos sempre o Passado!

Em anexo o link para o video referido:
http://videos.sapo.pt/zq3jaGHPU8huk4lnHbLT

segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

a titulo informativo: uma noticia do correio da manha

"A IGAT – Inspecção-Geral da Administração do Território – está a investigar a Câmara Municipal de Vila Real de Santo António, com base em denúncias de eventuais ilegalidades cometidas pelo executivo e enviadas àquele organismo por Orlandino José Rosa, Técnico Superior Assessor Principal e responsável pela administração e finanças do município, entretanto suspenso de todas as suas funções.


As denúncias foram, igualmente, enviadas ao Presidente do Tribunal de Contas e ao Procurador do Ministério Público junto do Tribunal Administrativo de Loulé. Orlandino Rosa acusa Luís Gomes de “assédio laboral e perseguição a funcionários”, denunciando mesmo que “o presidente, nas duas vezes que reuniu comigo, só me propôs ilegalidades”. O funcionário superior da autarquia denuncia ainda “várias outras ilegalidades”, que considera “fraudulentas” e “invoca desperdício do erário público”. O vasto rol de acusações denuncia 46 eventuais irregularidades. Várias contratações de pessoal são denunciadas, como a de Walter Rosa, em regime de prestação de serviços. O docente “terá abusado da sua posição na Universidade de Coimbra para conseguir ajustes directos na Casa da Câmara e no Edifício da Alfândega”, acusa Orlandino, que denuncia falta de cobrança de taxas em várias obras e a construção do campo de ténis, por uma entidade privada, sem concurso público.Também é contestada a nomeação do adjunto do presidente, senhor Corvo, a quem foram atribuídas funções de coordenação dos fiscais municipais. “A partir daí, deixaram de se levantar autos de notícia, por ter sido esta a indicação dada aos fiscais municipais”, acusa Orlandino Rosa. O técnico da Câmara Municipal de Vila Real de Santo António diz “não perceber a demora do IGAT em efectuar uma inspecção no local, limitando-se a enviar, por escrito, à câmara, as denúncias efectuadas em Junho de 2006”. Orlandino Rosa alerta ainda para o facto de, com esta lentidão, se “permitir a eventual destruição de provas”.


FUNCIONÁRIO COLOCADO NA 'PRATELEIRA

'Orlandino José Rosa acusa ainda o presidente da edilidade de o ter afastado do edifício-sede da Câmara, enviando-o para o Parque de Campismo de Monte Gordo, para “evitar que tomasse conhecimento das suas ilegalidades”. “Não me foi atribuída qualquer função, apesar de ser dos funcionários com mais elevado ordenado”, esclarece Orlandino Rosa, que se queixa de ter sido posta à sua disposição “meia secretária”, na recepção do parque, num local de acesso a vários utentes que não compreendiam o que estava ali a fazer um funcionário “sem nada para fazer”. Isto motivou uma depressão e stress pós-traumático, pelo que “estive de baixa um longo período a conselho médico”, reconhece Orlandino Rosa, que quer ver a questão resolvida no Tribunal Administrativo.


PORMEMORES

SECRETÁRIA

Orlandino Rosa apresenta 46 casos que considera ilegais. A nomeação de Sandra Madeira para secretária do presidente é um deles. “Nunca exerceu este cargo, pelo que receber pelo exercício de tais funções, assume carácter fraudulento”, diz.

CHEFE DE GABINETE

Orlandino Rosa afirma que o presidente da Câmara lhe disse “ir pagar 3750 euros a Carlos Luís Figueiras, seu chefe de gabinete”. Como tal não era legal, Luís Gomes ter-lhe-á explicado que “iria pagar o excedente do permitido com ajudas de custo e deslocações”.

DESPESAS

Orlandino Rosa denuncia ainda o pagamento de “ajudas de custos não devidas” e de hotéis de 4 e 5 estrelas, “quando a lei só permite um máximo de 3 estrelas”. O funcionário diz mesmo que “a autarquia até tem pago, a uma técnica, pequenos-almoços e reparações de viatura própria. "



Fonte: Correio da manha